terça-feira, 15 de dezembro de 2009

VALE SEMPRE A PENA LUTAR


O ser humano, sem se aperceber, algumas vezes, é colocado à prova, mesmo até, quando cai inadvertidamente numa qualquer teia, tecida por um daqueles aranhões repelentes ou peçonhentos, prontos a envolver todos, quantos pense, lhe possam trazer vantagens para os fins que tem nos seus horizontes.
Há campos mais ou menos férteis para actuações deste tipo de gente, e a Associação de Fuzileiros, serviu às mil maravilhas, para mais, quando se é detentora de um património de qualidade tal, que nem precisa de ser autenticado pela casa da moeda. Quando existem estes valores, os assaltos projectam-se a cada esquina, e se esquematizam nas mentes mais ou menos propensas não perder toda e qualquer oportunidade. Mas estando-se por dentro, tudo se torna mais facilitado e muito mais apetecível.
Nem todos os vampiros se alimentam do sangue das suas vítimas, existem os que mordem de outra forma, outros que vão espetando farpas aqui e ali, no sujeito indefeso, ou desprevenido. É assim que de forma calculada, a árvore que não é imaginária, vai dando os seus frutos, e então, vai-se regando a dita para que os ditos frutos, tomem uma forma o mais estruturada possível, depois, há que amadurece-los e dá-los a comer a um número conveniente de pessoas e devidamente seleccionadas. Mas inconveniências, acontecem por vezes, quando a fruta não chega a amadurecer o suficiente, podendo vir a e provocar uma indigestão. Quando o meio ambiente se torna hostil as coisas complicam-se e a fruta começa a ser recusada, por estar verde, bichada, podre, ou com todas as mazelas.
Terá havido pessoas, que mesmo assim, ingeriram quantidades substanciais, do produto contrafeito, bem apresentado, mas com defeito, figuras essas, a quem não era fácil fazer-lhes chegar o antídoto em tempo útil, para que não houvesse uma indigestão. Penso que para bem da instituição e das pessoas honestas que à sua volta gravitam, foi bom os paramédicos não terem desistido das tarefas que lhe cabiam, que era defender a honra da verdade, e a instituição.
Podia ter sido tarde demais, não fora a resistência encetada com atitudes, que sem tibiezas surtiram o efeito desejado, mostrar a face oculta do aranhiço metediço onde cada compromisso, atitude ou gesto não era omisso.
Os Fuzileiros, como todos quantos se movem despidos de segundas intenções nas associações, não gostam de ser torpedeados, por quem terá, eventualmente, objectivos pessoalíssimos, contrários ao associativismo. Quando esta verdade se coloca nua e crua o mais correcto é indicar-lhes a porta da rua.
É grave demais, é imoral, é digna de todos os nomes feios, quando se utiliza o estado débil de uma pessoa, detentor um património de valores morais, seja levado, a fazer o que se entende destoado de qualquer lógica, isto, fazendo fé no rótulo colocado em todas as atitudes, ordens e feitos, em nada desfasadas do absurdo, (são ordens do senhor presidente) era contraditório de mais para quem julga, conhecer minimamente o então presidente.
Usar e abusar de alguém, é, sintoma de quem julga os destinatários como uns incultos imbecis, esquecem-se os arautos da esperteza, de que as capacidades são ditados muitas vezes por outros valores, em que se mistura a lealdade, a honestidade, e a solidariedade, despido que esteja, do posto de comandante, porque é praça, de universitário, porque só tem o 2º grau, do deputado, quando é apenas, um sério cidadão, mas que não deixa de lutar, só porque os constituídos inimigos, se mostram poderosos. Leva-los à razão, mostrando-lhe que só estão de posse de falsa razão, é fazer-lhes puxar a culatra, e tirarem a munição, porque sendo inteligentes, recusam dar um tiro no pé, e isto acontece com pessoas inteligentes, que recusam quando detectados, os falsos subservientes.
Como diria alguém: homem que não luta quando tem a arma da razão, não é gente decente, é a negação em contramão.
As pessoas que venham a ler estas prosas, especialmente sentidas por quem as escreve, podem não as entenderem, ou aproximarem-se sequer das razões do seu delator. Mas todos nós temos direito à indignação, quando somos provocados por alguém, que se julga e pratica actos de uma esperteza saloia, (com o devido respeito) prejudicando pessoas e instituições. Como é sabido, as reacções podem provocar resistências quando se apresentam e denotam contornos desfasados de lógica e objectivos, e foi isso que provocou uma luta, da qual resultou apurar de que lado estava a razão. É verdade que nem sempre a razão ganha, mas sem luta nada se consegue, por isso as lutas a todos os níveis, que se vão desenvolvendo por todo o lado, normalmente, tem dado aqui e ali os seus frutos.
Também isso aconteceu na Associação de Fuzileiros onde o sedentarismo localizado, e arrogante por interesses pouco confessos, ditaram uma luta de razões, de que não se pretendia vitórias, mas tão apenas e só, fazer cair uma máscara que ia sendo retocada, e aceite como se de um anjo da guarda tratasse.

Mário Manso

2 comentários:

Anónimo disse...

Caro Amigo e Camarada:Mário Manso
Só nos falámos por breves instantes,quando na companhia do G3esperavamos a tua chegada,para com ele seguires para a Associação.
Esses breves momentos,foram suficientes,para me aperceber que estava perante um Homem de caracter.Deste-me uma proposta para sócio da Associação,e no dia seguinte fui pessoalmente entregar a dita na Séde,com muita satisfação.
Sou portanto um sócio muito maçarico para dar qualquer opinião sobre a Associação,o que não me impede de verificar pelos teus ultimos escritos,tanto no teu blogue, como no da Associação que algo vai mal nesta, ou foi ultrapassado com as últimas eleições?
Um abraço
Virgilio Miranda

Mário Manso disse...

Camarada de Armas Miranda! Agora com este teu comentário, é que te decifrei na minha memória, e detectei o legitimo proprietário de alguns emails recebidos. Ok Filho da Escola, as coisas foram ultrapassadas com o empenho de todos. Portanto temos o navio pronto a zarpar para conquistar objectivos. Penso que a guarnição é experiente para ultrapassar os obstáculos que aparecerem. A força dada pelos sócios no dia das eleições prova, que os Fuzileiros quando querem, e se unidos, não há mar inavegável.
Um grande abraço emoldurado de boas festas.
Mário Manso