quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

UMA OPINIÃO APENAS

CARÍSSIMOS CAMARADAS E AMIGOS:

Quero que saibam, que se me disponho, dedicar muito do meu tempo à Associação de Fuzileiros é porque, ainda acredito que os Fuzos continuam interessados em manter os seus laços de amizade e camaradagem, fortes e indestrutíveis, como sempre os alimentei. No entanto, algumas coisas começam a deixar estes princípios enublados. O mau estar de que me tenho apercebido existir, entre um grupo já organizado, e um outra a caminhar nesse sentido, (zona norte) penso que pode ser fruto e resultado de falta de algum diálogo, pelo menos.
Pontos de vista, opiniões e críticas, são próprios do ser humano, quando se empenha em algo, que não corre, como cada um mais gostava. Tenho a percepção, de que, nem só uma parte é portadora de todas as razões! Um lado e o outro, apoiam as suas atitudes e diferenças, “se as houver” em qualquer coisa que certamente, não é abstracta! Os Fuzos, sempre tiveram capacidade para contornar ou ultrapassar dificuldades, mesmo enfrentado o inimigo, mas o caso em apreciação, não deve ser motivo para contendas entre pessoas que se dizem pertenceram à mesma família, não faz qualquer sentido!... No facto, não está em causa nenhuma herança com valores monetários, mas, está a pôr-se em causa um património muito valioso, que levou muitos anos a construir, com grande sacrifício, mesmo, de vidas, e foram essas atitudes e comportamentos que ainda hoje provocam inveja e respeito, a muita gente, portanto há que dar bons exemplos. Penso que não assiste o direito a quem quer que seja, de abanar estes alicerces construídos por todas as gerações de Fuzos. Tem que ser pacífico para todos, o direito de as pessoas se poderem agrupar, sem agruras ou outros males, porque quando se perspectiva, que isso pode trazer vantagens aos seus aderentes, ou mesmo a outros agregados congéneres, pode até, ser salutar e motivador de mais dinamismo, e que não deixe, o marasmo apresentar-se activo e consequente. Sou, dos que muito cedo apoiou, e continuo a apoiar o núcleo do porto, mas não me custa aceitar, que outros camaradas queiram dinamizar em determinada zona um grupo de fuzileiros que de outra forma, não podiam desfrutar do convívio com os seus camaradas de armas, por razões que se podiam enumerar. Se muitas vezes, não conseguimos gerir de forma racional, as atitudes mais ou menos perniciosas, com o nosso semelhante, acontece, que reacção provoca reacção, e nem sempre o resultado, resulta.
Sermos amigos, tolerantes, dialogantes, e camaradas de verdade, é o mínimo que se deve esperar de todos, sem falsidade.
Por alguma razão os FUZILEIROS SÃO DIFERENTES.

CAMARADAS, AQUI FICA A MENSAGEM
DESTE VELHO, MAS SEMPRE FUZILEIRO
NUNCA EMPENHEM, A CAMARADAGEM
E SÓ O LODO, SEJA O NOSSO ATOLEIRO

Para todos os meus camaradas de armas sem qualquer distinção, um forte abraço anfíbio.

Esta opinião, apenas vincula o autor.

Mário Manso

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