domingo, 22 de novembro de 2009

Aqui estou de novo

Ora vivam todos quanto por aqui vão passando, aos que se retêm, ou mesmo os que passam como cão por vinha vindimada. Não tenho dado assistência que merecia a prenda que o Camarada de Armas e Amigo Vitor Costeira me ofereceu que foi, a feitura deste ao blogue. Mas por falta de paciência, até mesmo para me aturar a mim próprio, às vezes, tem contribuído para tal letargia. A paciência é efectivamente um factor importante para que estejamos munidos da paz suficiente para lidarmos com memórias, converte-las em histórias, mesmo que, sensórias ou ilusórias. Mas quando nos falta esse estado de espírito, porque se é obrigado aturar as madurezas de outros já bem crescidos, é obra tão impeditora, que não deixa que outras surjam.
Prova ou justificação, ou nem uma coisa nem outra, aqui vai a primeira lamúria de umas quantas a que vou dar o nome de “HERÓI COM PÉS DE BARRO E NARIZ DE PINÓQUIO” que retrata uma pessoa que se infiltra, deu empurrões, cria uma teia onde envolve alguns incautos, pessoa que não olha a meios para atingir fins, único senão, dizer ter sido politico, classe que não se escandaliza quando tratados por mentirosos.

Para que se conquistem objectivos
É estratégico tentar conhecer
Os movimentos mais primitivos
E não nos deixarmos adormecer

EMPURRÕES NÃO!!!!
Endereço a todos os camaradas de armas dos corpos sociais da Associação de Fuzileiros, esta minha reflexão, (se assim quiserem entender) sobre a tempestade; em que se encontra a navegar este nosso, aparente fragilizado bote, mas que, por ser teimoso e resistente, continua em frente, porque a outras tempestades ainda mais desbastadoras ele sobreviveu.
Não fora o infortúnio que nos bateu à porta, pela incapacidade do nosso muito querido Presidente, e não estaríamos a navegar um pouco ao sabor das ondas, algumas vezes, demasiadamente alterosas e manhosas, que vão criando alguns problemas à navegação, que se esperava fosse, com rumo a bom porto. Direcção essa, ambicionada por todos; pensava eu! Hoje, interpretando a agulha magnética da fragilizada bússola que nos dita o rumo, estou triste, mas não vencido ou convencido, por este mar de acalmia aparente.
Como diz o ditado popular: homem prevenido, vale por dois, então, apoiando-me no dito, desconfio das correntes que se possam mover no seu leito, prontas a arrastar os mais incautos, e como me já senti, arrastado e empurrado, mais do que uma vez! E não fora a minha experiencia de quase dez anos, e pela primeira vez no associativismo, parideira de muita coisa boa mas também de asneira, e já me teria afogado.
Sei que não sou radical, mas não tão maleável, como se gostaria. Mas sê-lo-ei muito menos, quando querem, sem jeito e sem razão, empurrar-me do comboio em andamento, que tanto esforço também despendi para o colocar a andar. Ao contrário do que é lógico, foi mais fácil apanha-lo em bom andamento, do que parado, e já meio enferrujado, aí os heróis não apareceram.
Desculpem-me os meus amigos, os mais, os menos e os nada, deste meu desabafo. Entendam ou não, todos merecem este meu desafogo, que até, pode não ser totalmente entendido, (mas que pelo menos seja minimamente percebido) ou parecer destituído de qualquer fundamento ou lógica, mas pelo menos, que não me acusem de não alertar para a hipótese, de haver emboscadas pelo caminho, na conquista do objectivo.

As minhas saudações anfíbias.

O nunca ausente, quando presente: Mário Manso.

3 comentários:

Anónimo disse...

Camarada Manso
É bom que estejas de volta ao teu Blogg,o pessoal que já vai clicando nestas novas tecnologias, precisam que pessoas como tu, dê voz às questões da Associação, muito embora o venhas a fazer no site da mesma, mas não faz mal nenhum, ver os dois sites, e encontrar sempre algo de novo nos dois.
Um abraço
Virgilio Miranda

Anónimo disse...

As palavras bondosas dos amigos podem ser breves e fáceis de pronunciar, mas o seu eco é infinito.

Continua assim amigo e camarada Mário Manso.
Um abraço.
Afonso Brandão

Mário Manso disse...

Obrigado camarada Miranda, sabes! nem sempre conseguimos explanar em locais mais acessíveis o que nos vai na alma, porque há sempre pessoas que se sentem incomodadas fazendo funcionar de qualquer maneira, o lápis azul. Mas como me dizia o amigo Vitor Costeira aqui tens o teu confessionário, e é isso mesmo que vou fazendo. Tal como diz tambem o amigo Afonso Brandão, antigo Fuzileiro e Mergulhador, mesmo poucas palavras, nos podem levar ao infinito. É por pessoas como vós, que vou debitando mal e porcamente, algumas asneiras. Ainda que, todos me merecam muita consideração e respeito,por isso, um fraterno abraço. Mário Manso