terça-feira, 1 de janeiro de 2008

A nossa Associação de Fuzileiros


FUZILEIRO UMA VEZ, FUZILEIRO SEMPRE!!!

A nossa Associação é o resultado vivo do empenho e determinação de uns quantos Fuzileiros que, em boa hora, no ano de 1977 resolveram escriturá-la. Rendo, aqui, a minha homenagem aos que já partiram, e o meu grande abraço aos que, felizmente, ainda estão no seio dos vivos. Foi um passo grande e entusiasmado, mas muito tarde concretizado! Tenho escutado, de alguns mais incrédulos, variadas razões e interpretações, mas como a nossa Associação não se quer enfeudada a políticas, religiões ou clubes, eu não dou chucha, não alimento, nem alimentarei polémicas nessas áreas. Quando confrontado por camaradas de Associações de outras armas, com a estranheza de termos nascido tão tarde, comparando com eles, que se constituíram logo a seguir ao 25 de Abril sem problema eu dou-lhes, como resposta, que isso mostrou que continuavam, no tempo, a serem considerados inofensivos. (Se os Fuzileiros desorganizados são perigosos, organizados, serão ainda mais). É assim, sem tiros, que respondo com elevação e alguma verdade à suposta veterania, porque os Fuzileiros são herdeiros da força mais antiga constituída (1585) com carácter permanente em Portugal, e cuja fundação remonta a 1621. Por algumas razões, “que não são inventadas” é que todas as outras forças, formam à nossa esquerda.

Se os arautos da desgraça tivessem presente que, se os Fuzos não estão vocacionados para fazer golpes de Estado, enquanto militares, muito menos através de uma civil Associação de classe, apenas congregadora de ideais.

Por ser essa a sua postura, e muito bem, o seu comportamento em determinada altura depois do 25 de Abril evitou que algo de mais grave acontecesse. Não seria, pois, uma Associação civil e desarmada, que envergonharia a Armada.

E assim, só em 2000 se realizaram as primeiras eleições, da qual saiu a designação dos seus órgãos sociais. Os actuais representam o quarto mandato e avizinha-se o seu término no “final de Março de 2008”

Aproveito para convidar todos os camaradas que, por qualquer razão ainda não se fizeram sócios da Associação, coloquem de parte os motivos, porque tem mais força, a força da razão, do que a razão da força. Penso eu que as causas porque somos Fuzileiros são enormes, comparadas com alguma pedra que tenha ficado no sapato. Esperamos, pela alegria de vermos por cá, mais elementos desta família especial que nós somos.

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