Para além de ser a nossa primeira troca de palavras pois nunca o tinha visto, algo ficou para desbravar e pensei que iríamos estar muito tempo sem nos voltarmos a falar. Passado uns tempos do evento, recebo uma carta e que também, não esperava tão amistosa. Não foi certamente, apenas, por lhe ter dedicado alguma atenção!
Cada vez mais, me arrependo menos, de não me limitar no contacto com os camaradas da minha “nossa” guerra, mesmo sendo a primeira vez. O exemplo deste e outros primeiros contactos, contribuirão certamente para ajudar no futuro a ultrapassar algum eventual constrangimento de parte a parte. E quem sabe, se com a atenção que dei a este Filho da Escola, não terei contribuído para suavizar a falta de ligação que ele sentia em relação à família Fuzileiro!
Espero sinceramente, que esta postagem, pelo menos ocupe com prazer, “quem sabe” uns minutos da tua vida!
AQUI TE DEIXO UNS SIMPLES VERSOS, QUE MESMO REFLECTINDO MAL O QUE ME VAI NA ALMA, É O QUE TENHO PARA SELAR UMA AMIZADE.
LAU NOME DE GUERRA
És Homem com sentimentos
Com muita vontade de viver
Depois de tantos tormentos
Nunca te deixastes abater
Quero-te pois agradecer
Seres o fuzileiro que és
E também reconhecer
Que não te afogas em marés
O pouco da tua história
Que eu fiquei a conhecer
Enriqueceu-me a memória
E jamais a vou esquecer
A capacidade de luta
Que conseguiste conquistar
Deu-te uma força resoluta
Que não te deixou despistar
O teu ânimo é espectacular
Tem atitude e perseverança
Nunca te deixaste anular
E tiveste sempre esperança
Um fuzileiro nunca desiste
De lutar arduamente
E se a dificuldade persiste
Enfrenta-a e vai em frente
Valeram os ensinamentos
E a tua força interior
Para vencer sofrimentos
E não te sentires inferior
És forte e determinado
Tens valor és positivo
Não tens o espírito minado
És um exemplo construtivo
Do Amigo Mário Manso