segunda-feira, 30 de novembro de 2009

domingo, 29 de novembro de 2009

Há Animais que não esquecem. Há homens que recusamos lembra-los

A palavra, seja dita ou escrita, tem a força que tem, em função do momento, a quem se diz, e o que se quer exemplificar. Direi mais uma vez, que quanto mais conheço alguns homens, mais acarinho os animais, porque são, acima de tudo, leais. Como me lembro com alguma frequência do meu amigo Dembos, aqui vão mais umas fotos do seu comportamento, que ilustram o seu grau de prontidão.

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Alguns reparos.

Aproxima-se o acto eleitoral, este, pela primeira vez fruto da extinção dos órgãos sociais, pelo Senhor Presidente da mesa da Assembleia Geral em reunião convocada, estranhamente, pelo vice-presidente em exercício, e pelo Presidente do Conselho Fiscal. Foi efectivamente, para a maioria dos elementos presentes na reunião uma surpresa, o que não o terá sido eventualmente, para outros e quem sabe, mesmo para quem não pertencia aos órgãos sociais.

Já no mandato do biénio 2002/2004, houve uma situação, mais crítica do que, a que foi desta vez “provocada” porque o presidente sofreu um acidente cerebral, o vice-presidente ficou inoperativo também por razões de saúde, e o secretário faleceu. Aqui, funcionou o esforço a solidariedade, e como baluarte, esteve sempre a lealdade de alguns elementos que se agigantaram conseguindo gerir a Associação até ao acto eleitoral previsto, que temporalmente era mais ou menos o de agora, só que as ambições que se perfilavam eram bem diferentes.
Desta vez, era preciso incendiar o bom relacionamento que o momento exigia, e criar focos de animosidades. Pensa-se até, que actuações previamente estudados.
O factor surpresa, foi e continua a ser, uma forma utilizado pelos Fuzos para aniquilar o inimigo e conquistar o objectivo, não se esperava que tal manha fosse posta em prática contra os seus próprios camaradas. Isto não foi jogo limpo, e se o objectivo era conquistar a Associação desta forma, a instituição e os seus sócios, não mereciam tanta falta de lealdade, uma palavra, com conteúdo muito caro aos Fuzileiros, uma família, que apadrinha quem gosta da sua forma de estar. Não há passador que elimine todas as impurezas, e sempre aparece um infiltrado que como o nome indica, fugiu ao controlo, que se pauta apenas, por acreditar no camarada, mesmo que mentindo, tenha dito ser Fz sem o ser! Não sei! Mas acreditar na sincedidade de uma qualquer gente, tem os seus perigos, quando se lida com determinado tipo de pessoas, quando não fala sinceramente, de forma objectiva e consciente, como depois se vem a constatar.
Uma qualquer associação para que perdure tenha aderentes e colaboradores, tem que ter vida associativa, e não só o nome. Que eventos! Que iniciativas! Que formas para cativar os mais renitentes a fazer parte do grupo! Tem que se ser criativo para que os sócios se não se sintam apenas, com o direito de pagar as quotas. A Associação de Fuzileiros também faz a diferença, pelo tipo de sócios que tem, vejamos então: os simpatizantes, são também do melhor que tem, que se lhe oferece? que não seja darmos-lhes a possibilidade de estarem ligados associativamente a pessoas de quem gostam! Mas é pouco, tem que se pensar em alterar os estatutos, para que lhe possibilitem uma outra participação na vida da sua associação. Não irem para os corpos sociais, isso é evidente e pacífico, menos não o é, quando não podem participar nos trabalhos das assembleias, penso que ao intervirem, dariam um contributo mais desapaixonado, o que seria certamente benéfico. Há lacunas que começam a ter barbas já brancas, por exemplo: quando é que a Associação se fez representar, na partida e chegada dos nossos Fuzos em missões no estrangeiro? E porque se não convidam os homens que em cada juramento conquistaram a boina, a fazer uma visita à Associação oferecendo-lhe nem que seja, um moscatel de Setúbal, na falta de uma camisola da casa! Quando é que se sensibilizaram os responsáveis dos cursos para se poder dar uma palestra para que o espírito entre velhos e novos saia reforçado! É preciso mostrar-lhes que a instituição é de todos (sejam ou não sócios) e não apenas dos ex. combatentes. Criar mesmo uma quota facultativa de15 ou 20,00 € para quem está no activo e queira, usufruir dessa prorrogativa. Felizmente que já se acabou com a jóia, que por ser um absurdo, alguns camaradas se não fizeram sócios.
Há de facto muitas coisas a fazer, para se atingir os objectivos que os fuzileiros merecem, também, através de uma prática mais participativa de uma Associação civilizada.
Mário Manso

domingo, 22 de novembro de 2009

Aqui estou de novo

Ora vivam todos quanto por aqui vão passando, aos que se retêm, ou mesmo os que passam como cão por vinha vindimada. Não tenho dado assistência que merecia a prenda que o Camarada de Armas e Amigo Vitor Costeira me ofereceu que foi, a feitura deste ao blogue. Mas por falta de paciência, até mesmo para me aturar a mim próprio, às vezes, tem contribuído para tal letargia. A paciência é efectivamente um factor importante para que estejamos munidos da paz suficiente para lidarmos com memórias, converte-las em histórias, mesmo que, sensórias ou ilusórias. Mas quando nos falta esse estado de espírito, porque se é obrigado aturar as madurezas de outros já bem crescidos, é obra tão impeditora, que não deixa que outras surjam.
Prova ou justificação, ou nem uma coisa nem outra, aqui vai a primeira lamúria de umas quantas a que vou dar o nome de “HERÓI COM PÉS DE BARRO E NARIZ DE PINÓQUIO” que retrata uma pessoa que se infiltra, deu empurrões, cria uma teia onde envolve alguns incautos, pessoa que não olha a meios para atingir fins, único senão, dizer ter sido politico, classe que não se escandaliza quando tratados por mentirosos.

Para que se conquistem objectivos
É estratégico tentar conhecer
Os movimentos mais primitivos
E não nos deixarmos adormecer

EMPURRÕES NÃO!!!!
Endereço a todos os camaradas de armas dos corpos sociais da Associação de Fuzileiros, esta minha reflexão, (se assim quiserem entender) sobre a tempestade; em que se encontra a navegar este nosso, aparente fragilizado bote, mas que, por ser teimoso e resistente, continua em frente, porque a outras tempestades ainda mais desbastadoras ele sobreviveu.
Não fora o infortúnio que nos bateu à porta, pela incapacidade do nosso muito querido Presidente, e não estaríamos a navegar um pouco ao sabor das ondas, algumas vezes, demasiadamente alterosas e manhosas, que vão criando alguns problemas à navegação, que se esperava fosse, com rumo a bom porto. Direcção essa, ambicionada por todos; pensava eu! Hoje, interpretando a agulha magnética da fragilizada bússola que nos dita o rumo, estou triste, mas não vencido ou convencido, por este mar de acalmia aparente.
Como diz o ditado popular: homem prevenido, vale por dois, então, apoiando-me no dito, desconfio das correntes que se possam mover no seu leito, prontas a arrastar os mais incautos, e como me já senti, arrastado e empurrado, mais do que uma vez! E não fora a minha experiencia de quase dez anos, e pela primeira vez no associativismo, parideira de muita coisa boa mas também de asneira, e já me teria afogado.
Sei que não sou radical, mas não tão maleável, como se gostaria. Mas sê-lo-ei muito menos, quando querem, sem jeito e sem razão, empurrar-me do comboio em andamento, que tanto esforço também despendi para o colocar a andar. Ao contrário do que é lógico, foi mais fácil apanha-lo em bom andamento, do que parado, e já meio enferrujado, aí os heróis não apareceram.
Desculpem-me os meus amigos, os mais, os menos e os nada, deste meu desabafo. Entendam ou não, todos merecem este meu desafogo, que até, pode não ser totalmente entendido, (mas que pelo menos seja minimamente percebido) ou parecer destituído de qualquer fundamento ou lógica, mas pelo menos, que não me acusem de não alertar para a hipótese, de haver emboscadas pelo caminho, na conquista do objectivo.

As minhas saudações anfíbias.

O nunca ausente, quando presente: Mário Manso.