sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

É A RAZÃO DAS MINHAS RAZÕES

Mulheres nos Fuzileiros, não! Obrigado.

Poderia começar por dizer, não na lama, sim na cama. Mas como tenho o maior respeito pelas mulheres, nem sequer quero colocar em causa as suas capacidades, seja onde for. Mas sinceramente, eu gostaria de saber que mais-valia trazem há operacionalidade das Forças Armadas, muito especialmente, nas suas forças de elite? Penso, que ninguém com bom senso, encontrará razões razoáveis, que leve a aceitar de ânimo leve a sua incorporação nessas forças. É apenas, uma das muitas formas levianas, que os politiqueiros da nova geração encontraram, para mostrarem uma vertente democrática dando satisfação a um real; fadista que nem sei se terá feito o serviço militar, e se o fez, não deve ter sido a dar e levar, mas talvez só, a cantar. Infelizmente, temos um país cheio de papagaios que vão conseguindo dar música, embalando e anestesiando uns quantos. Quererem mostrar que estão a dar vida à democracia desta forma, é uma pura hipocrisia. Mas será, que não há outras decisões muito mais importantes e prementes, a que deviam prestar mais atenção! Essa frase “dignificadora” do ser humano, todos diferentes, todos iguais aplica-se nos direitos e nos deveres! Mas afinal, quantos atropelos não são feitos nessa matéria, todos os dias! É na prática, uma treta, que de forma indiscriminada, se franqueiem as portas a torto e a direito (Como se as forças armadas tivessem alguma semelhança com as docas) apenas porque talvez faça jeito a alguns mandantes no encaixe de algumas mulheres em lugares para os quais, sinceramente, não estão vocacionadas. É errado, acrescentar mais problemas às Forças Armadas, porque pela sua natureza, já lá estão instalados, e nada justifica agravá-los.
A destreza com que determinadas forças devem enfrentar as situações, para o qual foram preparados, não se compadece com umas quantas interessantes perfeições anatómicas das mulheres. (Está dispensada do lodo e da piscina por causa do período, não faz o obstáculo tal e tal) Porquê? Pois é! Rastejar por debaixo do arame farpado também não, porque as mamas não facilitam nada e se forem avantajadas, pior. Mas afinal como é? A igualdade fica logo distorcida, e a instrução comprometida. De que forma é que se justifica, os gastos com as adaptações, que são necessárias fazer para albergar as mulheres? Quando os cortes em coisas essenciais, para que as pessoas tenham alguma qualidade de vida, é o pão-nosso de cada dia. Mas aí, não se importam com a falta de igualdade, dos direitos, e da tal hipocrisia que é admitida na nossa democracia.
Fiz duas comissões na guerra colonial e se transportar este folclore, com as personagens que lhe querem impor, para esses tempos, quer nos teatros da Guiné, Angola ou Moçambique, digo sem faltar à verdade que não, porque houve muitas situações, que não comportava a inclusão do sexo feminino. Por exemplo - a operação de 76 dias na ilha do colmo na Guiné, estar por exemplo algumas horas debaixo de fogo, transpor o tarrafo, ou ficar enterrado na bolanha nos diques do arroz, ou entrar noutras, de 10 e mais dias, nas matas ou rios das outras províncias. Há muitas outras formas de lhes manifestar simpatia, sem as expor às incongruências da guerra para que ninguém foi talhado. Os constrangimentos que a vertente feminina trazem às forças especiais, são muitas, e fortemente limitativas à disciplina, logo, ao bom desempenho que se objectiva.
Não quero deixar de manifestar todo o meu respeito e apreço, pelo trabalho desenvolvido no apoio aos feridos, pelas enfermeiras pára-quedistas ou de todas as outras que desenvolvem as suas tarefas nas forças armadas, mas protegidas das situações mais musculadas de tais forças.
Não estamos em guerra, nem falta pessoal (porque até deixou de ser obrigatório o serviço militar) para que seja necessário incorporá-las nas forças de elite, muito especialmente, pela protecção que o sexo feminino merece, é coisa que pouco ou nada as dignifica, ou o País carece.

Irei trazer nos próximos dias a situação a que aludo, também de forma versada.
Muito respeitosamente.

Mário Manso

2 comentários:

Anónimo disse...

Camarada Mário Manso
Apoiado
Quem melhor para a analisar o assunto,que quem o conhece por dentro como o Amigo.
Mas os politicos que temos não têm asuntos impotantes para tratar,veja-se também o casamento de pessoas do mesmo sexo, e o que dizer dos tribunais,com casos que se arrastam uma iternidade. Desconfio que isto já é estudado, para que não se fale do que interessa ao País, e eles lá vão cantando e rindo, e do País logo falamos.
Um abraço
Virgilio Miranda

Anónimo disse...

http://servirportugal.com/viewtopic.php?f=8&t=2305&p=29921#p29921